sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Suponha que um anjo bata à sua porta. Não se espante: é final de ano e tradicionalmente (…) esta data é propícia ao aparecimento de anjos.
— (Caio Fernando Abreu)
— Por que choras?
— Por nada. (Por que tenho medo de te perder, medo de, dia após dia, cada vez mais não estar no que você vê, tenho medo de não te fazer feliz o quanto me faz… medo de que o tempo passe, as coisas mudem e a gente se perca. Medo de que o nosso amor vire pó, utopia). Não é nada (…)
— Ensejos

  • - Mas isso não faz sentido, Zé.
  • - Pequena, não perca seu tempo procurando sentido nas coisas
  • Que dezembro venha com bons ventos, que me traga sorte e amor, que não me deixe sofrer, por favor. Só por um mês, faça tudo dar certo.
    Vem aqui, Zé. Se senta, vamos conversar um pouco…Sobre nós. - Ela respira fundo e começa a falar. - Ta tudo tão enrolado, não é? O que aconteceu com aquele amor que tínhamos? Será que ele sumiu ou será que ele nem existiu? Me responde. Isso me sufoca, sabia? Você parece levar a vida tão bem, está sempre sorrindo e rodeado de amigos. Se o nosso amor foi verdadeiro, então, porque acabou? Como você esqueceu de nós tão depressa assim? Me fala, eu preciso saber Zé. - Ela enxuga as lágrimas - O vento soprou e levou você…Levou o nosso amor.

    Meu final de semana...

    quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

    E, baixinho, eu pedi à Deus apenas uma coisa: por favor, seja ele. Seja ele o homem que vai superar todos os meninos que sempre me fizeram tropeçar. Faça com que esse seja o primeiro a não me deixar ir embora